Quiropraxia Esportiva


A Quiropraxia surgiu nos EUA no ano de 1895 e desde então vem se difundindo e criando raízes pelo mundo. Atualmente existem cerca de 90.000 quiropraxistas atuando em diversas áreas nos EUA. O Brasil conta com duas universidades que oferecem a formação em Quiropraxia (graduação com 4.200 horas de duração) e cerca de 600 profissionais devidamente capacitados e associados à Associação Brasileira de Quiropraxia. (www.quiropraxia.org.br)
 A Quiropraxia visa o bom funcionamento do sistema nervoso e consequentemente do corpo em geral visto que este sistema tem a capacidade de manter a homeostase. Para isso trabalha com técnicas manuais, não invasivas visando à prevenção e o tratamento de lesões dos sistemas muscular, esquelético e nervoso.
A atuação quiroprática tem mostrado excelentes resultados e tem se tornado uma aliada cada vez mais presente na prática esportiva. Diversos times de futebol europeus contam com quiropraxistas na equipe de atendimento dos atletas. Nos EUA a Quiropraxia está presente em diversas modalidades esportivas. O tratamento quiroprático na área esportiva tem três objetivos principais: melhorar o desempenho dos atletas; prevenir lesões ao proporcionar uma biomecânica normal das articulações e reabilitar lesões.

 Atletas de alto nível têm procurado por atendimentos quiropráticos a fim de melhorar suas performances sem uso de fármacos.

Técnicas utilizadas:

Manipulação Articular:

O ajustamento ou manipulação articular é a principal manobra terapêutica utilizada na Quiropraxia. A Quiropraxia baseia-se na remoção das subluxações vertebrais, devolvendo o movimento normal das articulações, diminuindo a inflamação e consequentemente a dor. A remoção das subluxações articulares permite o bom funcionamento do sistema nervoso e com isso uma melhora da saúde de um modo geral.





Kinesio Taping: 

Técnica criada pelo quiropraxista Kenso Kase com o objetivo de propor uma forma terapêutica entre as sessões de quiropraxia que ele realizava. São bandagens com elasticidade semelhante à pele, bem fina, que pode ser tensionada de 40 a 60% de seu comprimento original. Vem sendo aplicada com grande eficiência em atletas e também na população em geral, desde crianças até idosos. As principais funções das bandagens elásticas são: função analgésica; função muscular (inibindo ou facilitando a musculatura) e função linfática. A funcionalidade da bandagem depende da tensão e da localização aplicada. 

Graston:

A técnica Graston é uma avançada forma de mobilização de tecido mole com auxílio instrumental, que utiliza instrumentos patenteados em aço inoxidável para examinar e tratar disfunções de tecidos moles. Sua utilização causa um pequeno trauma no tecido alvo, que induz um recomeço da reação inflamatória. A reação inflamatória é responsável pela estimulação e proliferação de fibroblastos, o que aumenta a síntese de colágeno. Com o objetivo de corrigir a orientação da fibra de colágeno, assim se assemelhando a fibra original, portanto recuperar a força de tração e a função.         


Active Release Techniques (ART):

Técnica de liberação muscular ativa desenvolvida pelo quiropraxista americano Michael Leahy. O ART é utilizado no tratamento de problemas musculares, tendões, ligamentos, fascias e nervos. O tratamento de patologias como dores de cabeça, dores nas costas, síndrome do túnel do carpo, dores nos ombros e joelhos, fasceíte plantar, cotovelo de tenista, entre outras tem mostrado excelentes resultados com a aplicação da técnica. O ART vem se difundindo cada vez mais no meio esportivo e é uma das técnicas mais procuradas pelos triatletas em eventos como o Ironman.

* Matéria desenvolvida juntamente com a quiropraxista Roselei Adams