Dores de Cabeça?
Cientificamente a dor de cabeça é chamada de cefaléia e definida como a presença de sensação dolorosa na cabeça, pescoço e face. Existem diversos tipos de cefaléia e elas estão divididas entre primárias e secundárias.
Primárias: são as mais frequentes, representando cerca de 90% dos casos. Sobrevém de distúrbios bioquímicos do próprio cérebro. As mais comuns são as enxaquecas e as cefaléias tensionais.
Secundárias: quando a dor de cabeça é um sintoma de problemas em outras partes do corpo como, por exemplo, problemas dos olhos, ouvidos, sinusite, tumores cerebrais, meningites, aneurismas, dores de garganta e até um simples resfriado.
IMPORTANTE: apesar da maioria das dores de cabeça ser de origem primária é essencial fazer um bom diagnóstico para excluir as causas mais graves.
Enxaqueca: estudos mostram que a enxaqueca tem origem genética. Geralmente é unilateral e pode ser desencadeada por diversos fatores como estresse, menstruação, trocas de temperatura, ruídos, alguns alimentos, cheiros entre outros fatores. Para algumas pessoas a enxaqueca é precedida por efeitos visuais como pontos pretos ou luminosos, chamados de “aura da enxaqueca”. A duração das crises varia de 4 a 72 horas sendo a intensidade de moderada à intensa. Afeta cerca de 15% da população.
Cefaléia Tensional: é decorrente de tensão ou contração exagerada, anormal e mantida de grupos musculares dos ombros, pescoço, couro cabeludo e até face. É desencadeada principalmente por estresse, esforço muscular excessivo e cansaço. Tem intensidade leve a moderada e pode durar de horas a dias. A cefaléia tensional é o tipo de dor de cabeça mais comum e acomete cerca de 85% da população.
Tratamento Quiroprático: o uso de medicamentos analgésicos só ameniza a dor, porém não resolve a causa do problema, sendo que na maioria dos casos de cefaléia primária há um componente articular envolvido. Desta forma, o foco da Quiropraxia, no tratamento das cefaléias, é remover as subluxações vertebrais da região cervical e liberar a musculatura envolvida através de técnicas quiropráticas como o ART (Active Release Technique) desta forma corrigindo a biomecânica normal da região.